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terça-feira, 29 de novembro de 2016

O crente e a verdade | Pr. Glauco Barreira M. Filho | Ref. Dia: 29.11.2016


“Ne varietur”

Uma das afirmações muito comuns de um crente fazer é dizer que encontrou a verdade. Quando ele afirma isso com convicção e alegria, sempre aparece um pseudo-intelectual para dizer que nós, seres finitos, não podemos nunca atingir a verdade. Podemos, dirá o pseudo-erudito, no máximo, nos aproximar da verdade. Como o crente deseja ser humilde e teme cair no pecado da soberba, pode ficar confuso diante de tais expressões.

Jesus, porém, disse que ele era a verdade. Ao encontrarmos Cristo, temos a verdade em nosso coração. Também disse Ele que sua palavra é a verdade. Se nós aceitamos sua inspiração e a recebemos, temos nela a verdade. Isso, porém, não significa que não temos mais nada a aprender.

O crente cresce em conhecimento, mas cresce dentro da verdade. Não crescemos PARA PRÓXIMO da verdade, mas, sim, NA verdade, dentro dela. Como creio que a fé anabatista é bíblica, eu também creio que encontrei a sã doutrina. Isso, porém, não me impedirá de me aprofundar nela.

Richard Baxter disse:

“Há uma variedade de graus de conhecimento, não apenas de uma mesma verdade – por causa  da diversidade de evidências – mas também de uma mesma evidência e razão de uma verdade. Eu me lembro muito bem de ter, por muitos anos, um argumento para uma importante verdade, e de ter feito grande uso dele; no entanto, embora se tratasse de um bom argumento, eu tinha apenas uma apreensão superficial da sua força. Apenas muitos anos mais tarde, meus estudos me deram maior luz, de modo que obtive uma apreensão tão clara da força do mesmo argumento – o qual eu já conhecia há tanto tempo – que ele confirmou e me satisfez como nunca antes”.

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